Infelizmente é a nossa vez
O Rio vai sediar as olimpíadas de 2016. Um “oba” para as empresas da construção civil, um “oba” para o setor de turismo, um “oba” para os meios de comunicação, um “oba” os políticos envolvidos e apenas para eles.
Desbancamos a Califórnia, Tókio e Madrid. Quem diria, um pais subdesenvolvido, opa, desculpe, agora o termo correto que deve ser utilizado é “país emergente”, como o Brasil.
Sei que as obras realizadas serão bem vindas e necessárias, mas existem coisas que precisam ser priorizadas no país, e todos não precisam nem perder os cabelos para saber disso.
Economistas estimam que 97% do que for investido retornará aos cofres públicos através de impostos, isto se tudo der certo, se não ocorrer desvio de verbas, superfaturamentos e etc..., mas atentam para as obras que ficaram, pois segundo eles são bens de consumo público.
Atenas por exemplo, existem construções que mal são utilizadas, e Montreal que demorou 30 anos para pagar as dividas que conquistaram com as olimpíadas, devido o desvio de verbas em superfaturamentos. Imaginem aqui no Brasil, lembrando que não estou sendo pessimista.
O Brasil não está preparado para assumir um evento como este, assim como não estava quando realizou o “PAN”. Bom, infelizmente é nossa vez.
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