Longe da folia e dos trios elétricos, os bares, restaurantes, cinemas, shoppings, e até mesmo parques ecológicos da região metropolitana de Belo Horizonte formaram um cenário diferente para quem queria curtir o feriado.
Cerveja gelada na mesa uma roda de amigos e familiares, e uma porção de carne bem temperada. O almoxarife, Sidnei Cezar Simões, 31 anos, foi para o interior. “Preferi refrescar a cabeça na roça, junto com meus familiares numa comunidade próxima chamada Córrego do Soldado, em Itaúna. Fizemos churrasco e pela manhã nada melhor que aquela legítima broa de fubá mineira”, contou.
Em algumas regiões da cidade, boates e bares apostaram na mistura de música eletrônica e rock. O parque ecológico Vale Verde, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, também apostou em misturar o verde com as marchinhas de carnaval.
Já o pintor eletrostático, Leonardo Oliveira, 25 anos, foi para a cidade de Esmeraldas, passar o feriado com familiares num sítio, longe da agitação. “Fizemos um retiro espiritual, para além de ficar perto da família e também mais próximo da presença de Deus”, disse Leonardo.
Outra opção foi a mostra “Passou Batido”, no Cine Humberto Mauro, que reuniu longas com o documentário Loki, sobre o ex-Mutante Arnaldo Baptista.
Entre as opções outros, com a gerente de varejo Natália Renata Barbosa, 22 anos, o feriado foi diferente. “Trabalhei durante todo o feriado, não tive tempo nem para tomar um sorvete”, brincou. Segundo ela, mesmo com o carnaval houve procura no estabelecimento. “Parece que muitas pessoas desistiram de viajar nesse feriado”, disse a gerente.
Polícia Rodoviária Federal, ainda não divulgou o número de veículos que trafegaram nas estradas durante o carnaval.
Fontes: Natalia Barbosa, Comerciante
Sidnei Cezar, Almoxarife
Leonerdo Vieira, Pintor Eletrostático
Site Polícia Federal
Imagem: Site diagaossa
Publicado no Jornal Edição do Brasil - Edição n° 1403