De acordo com Greenpeace, o Brasil está se tornando um dos maiores poluidores mundiais, ficando atrás apenas dos EUA, China e Rússia.
Em 2007 foram registrados 101 mil queimadas, contra 68 mil registradas no mesmo período em 2006.
Segundo especialistas, nas próximas décadas a possibilidade de ver áreas enormes como o nordeste se transformar em um deserto, presenciar a extinção de espécies, sentir a temperatura aumentar de 4° à 8° graus e ver do nível do mar aumentar, será grande.
A contaminação do solo, devido o baixo índice de coleta seletiva e reciclagem pode agravar ainda mais a situação. De acordo com uma pesquisa feita pela União internacional para a Conservação da Natureza dos Recursos Naturais, se nada for feito em 100 anos a população está vivendo em desertos cheios de lixo e sem água potável.
Segundo o universitário, Geraldo Silva, 26 anos, não há mais tempo para reverter o que está sendo destruído a mais de 1000 anos. ”O importante agora é conscientizar a população para que possamos estabilizar o processo, evitando produtos não recicláveis e denunciando crimes ambientais e cobrar do governo medidas mais severas em relação ao meio ambiente”, disse ele.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, no dia 04 de setembro, terminou o primeiro curso de capacitação em sistema de Comando de Incidentes, para integrar a atuação do Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Corpo de Bombeiros no combate a incêndios florestais. O programa estabelece metas de redução do número de incêndios florestais, e faz parte da formulação de uma política relacionada a questão das mudanças climáticas. O Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, disse em entrevista que o governo está atento as questões ambientais, e que projetos estão sendo analisados para entrar em vigor ainda este ano.